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As principais notícias e tendências do comércio exterior, com conteúdos que impactam o Brasil e o mundo.
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O NOVO CONSUMIDOR
Por LARISSA BAROSSI
A revolução do social commerce via TikTok Shop e lives no Brasil, e os impactos na cadeia de abastecimento
Imagine uma plataforma onde entretenimento e compras acontecem ao mesmo tempo, onde um vídeo pode gerar um boom de vendas em horas. Esse é o cenário do social commerce, e o TikTok Shop, lançado no Brasil em abril de 2025, está pavimentando esse novo caminho. Com projeção de movimentar até R$ 39 bilhões até 2028, a ferramenta promete transformar o e‑commerce nacional, e gerar desafios e oportunidades logísticas de grande impacto.
TikTok Shop: o novo canal de vendas em alta velocidade
Com a popularização de lives, reviews e recomendações em vídeo, o TikTok conecta pequenas empresas diretamente com consumidores, e as compras acontecem ali mesmo, dentro do aplicativo. Segundo Gabriela Comazzetto, diretora do TikTok na América Latina, a rede “vai além do online”, e carrega o poder de impulsionar PMEs e mudar o comportamento do consumidor.
Um case já emblemático é o do hidratante Carmed Fini: após se tornar viral na plataforma, esgotou em apenas 15 dias, mostrando como uma única live ou vídeo bem posicionado pode gerar picos de demanda massivos.
Impactos diretos na logística e cadeia de abastecimento
📦 Picos inesperados de demanda
O ciclo viral pode gerar pedidos em volumes astronômicos em poucos dias. As empresas precisam de um sistema flexível, com estoque em múltiplos locais, para conseguir responder rápido sem faltar produto ou perder vendas.
🚚 Alta exigência por rapidez
O consumidor espera receber o pedido em até 48 horas após clicar em "comprar". Logística expressa, last mile eficiente e transparência em tracking são cruciais para atender esse novo patamar de expectativa.
🔄 Inventário ágil e descentralizado
Para evitar rupturas, distribuir estoques em centros regionais e até mesmo usar dark stores próximas aos consumidores vira uma estratégia essencial para suportar o ritmo acelerado inerente ao social commerce.
Inovações necessárias para acompanhar o ritmo TikTok
Forecast com IA em tempo real
Integrar dados de engajamento ao vivo para prever virais e ajustar estoques e rotas rapidamente.
Centros de distribuição flexíveis
Operar com hubs logísticos ágeis, focados em entregas rápida e micro-entregas locais.
Supply chain colaborativo
Fazer parcerias com 3PL e transportadoras, para escalar operações sem aumentar custos fixos.
Automação e rastreamento
Usar WMS, TMS e robôs para preparar pedidos em minutos, e permitir rastreamento em tempo real até a entrega final.
O futuro do comex moldado pelo social commerce
Como o TikTok Shop projeta movimentar R$ 39 bilhões até 2028, o impacto logístico será profundo . O comércio exterior também sentirá essa mudança: importações ágeis, fulfilment internacional e integração entre plataformas locais e globais se tornam estratégia competitiva.
Empresas que navegarem bem nessa nova onda, combinando marketing viral com logística ágil, estarão à frente.
Conclusão: logístico e social convergem
O TikTok está sendo muito mais que uma rede social; virou canal de venda e tendência de consumo. E para o setor logístico, isso representa:
- Gestão de pico de demanda em tempo real
- Novos modelos de distribuição e fulfilment
- Integração inteligente entre dados de marketing e operações
- Resiliência para escalar rapidamente com qualidade
Postado em 18/07/2025
Cargas curiosas
Por LARISSA BAROSSI
De estátuas monumentalizadas a tigres de estimação, os parâmetros de segurança e engenharia por trás das cargas mais inusitadas.
Imagine um cargueiro cruzando o Atlântico com um carro de Fórmula 1 embalado como joia rara. Ou uma equipe de engenheiros desmontando uma catedral pedra por pedra para transportá-la a outro continente. Parece cena de cinema, mas são missões logísticas reais, que envolvem precisão cirúrgica, normas internacionais e criatividade de sobra. Esse é o universo das cargas especiais: um segmento onde cada operação é única e exige um planejamento robusto, tanto técnico quanto regulatório.
Vamos explorar algumas das cargas mais inusitadas já transportadas pelo mundo, e como engenharia, tecnologia e logística se alinham para tornar o improvável possível.
Quando o inusitado exige engenharia de precisão
Cargas especiais não são apenas grandes, são, principalmente, diferentes. Isso significa que não há soluções prontas. Cada transporte exige análise de peso, fragilidade, equilíbrio, regulamentação e, muitas vezes, escolta especializada. Entre os exemplos que mais chamam atenção nos últimos anos estão:
- 🐯 Tigres vivos transportados para zoológicos e centros de preservação, com controle de temperatura, pressão e ventilação personalizada.
- 🗿 Estátuas com mais de 10 metros, como o Cristo de Czestochowa (Polônia), que cruzaram continentes em peças, exigindo amortecimento contra impactos e trato aduaneiro especial.
- 🚗 Carros de Fórmula 1 enviados para eventos ou lançamentos, transportados com suspensão bloqueada, caixas pressurizadas e rastreamento em tempo real.
- 🏰 Catedrais desmontadas e levadas tijolo por tijolo para outros países, como a igreja de All Hallows, que foi removida da Inglaterra e remontada nos EUA.
Essas operações demandam engenharia logística de altíssimo nível, incluindo cálculos estruturais, análise de risco e integração com equipes de segurança, fiscalização e transporte rodoviário, aéreo e marítimo.
E no Brasil? Cargas superdimensionadas exigem atenção redobrada
A legislação brasileira trata com bastante rigor o transporte de cargas fora do padrão, como pás de aerogeradores, túneis, helicópteros, turbinas e equipamentos industriais de grande porte. Para movimentá-las, é necessário solicitar Autorizações Especiais de Trânsito (AET), seguir rotas pré-aprovadas e, em muitos casos, operar com batedores e escolta armada.
Essas operações também envolvem paradas estratégicas, travessias de pontes reforçadas, limitação de tráfego urbano e, claro, cronogramas ajustados ao amanhecer ou madrugada para minimizar impacto nas vias.
Como a tecnologia facilita o impossível
As cargas curiosas só são possíveis graças à evolução tecnológica aplicada à logística. Confira algumas inovações que transformaram o setor:
- 📡 Rastreamento via satélite e sensores IoT, garantindo segurança e visibilidade em tempo real.
- 🛠️ Engenharia digital e simulações 3D, para planejar o melhor empilhamento, amarração e acomodação de cada item.
- 📊 Big Data para prever riscos, calcular rotas alternativas e prever pontos de gargalo ou atraso.
- 🧠 Inteligência Artificial usada na análise de estabilidade e balanceamento de cargas complexas.
O extraordinário como padrão logístico
No fim das contas, transportar o “impossível” exige mais do que força bruta: exige inteligência, tecnologia e planejamento milimétrico. Cargas especiais são um campo onde logística e engenharia se entrelaçam em níveis altíssimos, e cada missão, por mais excêntrica que pareça, é uma prova de que o setor está sempre pronto para superar limites.
Postado em 02/07/2025
EXPO OSAKA 2025
Por LARISSA BAROSSI
Já pensou em um mundo onde a logística é impulsionada por tecnologias sustentáveis, inteligência artificial avançada e mobilidade intermodal eficiente? Esse cenário futurista está mais próximo do que nunca, e a Expo Osaka 2025 é o palco onde essas inovações estão sendo apresentadas ao mundo. Com o tema "Projetando a Sociedade do Futuro para as Nossas Vidas", a exposição reúne mais de 160 países e organizações para mostrar como a tecnologia pode transformar diversos setores, incluindo a logística e o comércio exterior.
Mobilidade intermodal: o futuro do transporte de cargas
A Kawasaki Heavy Industries apresentou o sistema ALICE, uma cabine de passageiros adaptável a diferentes meios de transporte, como carros, aviões, navios e trens. Essa inovação promete revolucionar o transporte intermodal, permitindo uma transição mais suave e eficiente entre diferentes modais. Para a logística, isso significa uma cadeia de suprimentos mais integrada e flexível, reduzindo o tempo e os custos de transporte.
Infraestruturas inteligentes: eficiência e sustentabilidade
A empresa portuguesa Omniflow trouxe para a Expo suas luminárias inteligentes, conhecidas como Smart Poles. Essas estruturas combinam iluminação pública eficiente com sensores de qualidade do ar, displays informativos e capacidade de carregamento de veículos elétricos. Alimentadas por energia solar e eólica, as Smart Poles representam uma solução sustentável para cidades inteligentes e centros logísticos, promovendo uma gestão mais eficiente e ecológica dos recursos urbanos.
Realidade aumentada e gêmeos digitais: otimizando operações logísticas
A aplicação de gêmeos digitais e realidade aumentada está ganhando destaque na Expo Osaka 2025. Empresas estão demonstrando como essas tecnologias podem ser utilizadas para criar réplicas virtuais de armazéns, rotas e centros de distribuição, permitindo simulações avançadas e previsões precisas. Isso possibilita ajustes operacionais antes da implementação no mundo real, resultando em redução de custos e maior resiliência frente a imprevistos.
Sustentabilidade na cadeia de suprimentos: um compromisso global
A Expo também destaca a importância da sustentabilidade na logística. Iniciativas como o uso de veículos elétricos, combustíveis alternativos e otimização de rotas para reduzir as emissões de carbono estão sendo apresentadas como soluções viáveis e necessárias. Práticas de economia circular, como reutilização de embalagens e redução de resíduos, estão se consolidando como prioridades para empresas que desejam se manter competitivas e responsáveis ambientalmente.
A Expo Osaka 2025 está mostrando que o futuro da logística será moldado por tecnologias inovadoras, sustentabilidade e integração inteligente de sistemas. As inovações apresentadas têm o potencial de transformar a cadeia logística global, tornando-a mais eficiente, resiliente e alinhada com as demandas de um mundo em constante evolução.
Postado em 19/06/2025
COCRIAÇÃO
Por LARISSA BAROSSI
Imagine uma operação logística em que empresas, startups, colaboradores e até clientes colaboram ativamente na criação de soluções inovadoras. Em vez de processos isolados, há um ecossistema interconectado, onde ideias fluem livremente e a inovação é impulsionada por múltiplas perspectivas. Essa não é uma utopia distante; é a realidade emergente no setor logístico, moldada pela cultura da cocriação.
Cocriação: mais do que colaboração
A cocriação vai além da simples colaboração. Se trata de envolver diversas partes interessadas, desde funcionários internos até parceiros externos e clientes, no processo de desenvolvimento de produtos, serviços e soluções. Essa abordagem permite que diferentes pontos de vista se encontrem, resultando em soluções mais robustas e alinhadas às necessidades reais do mercado.
No contexto logístico, a cocriação pode ocorrer de várias formas: desenvolvimento conjunto de tecnologias com startups, workshops com clientes para entender suas dores, ou até mesmo programas internos que incentivem os colaboradores a propor melhorias nos processos.
Inovação impulsionada por múltiplas perspectivas
A inovação na logística não acontece em um vácuo. Ela é impulsionada pela interação de diferentes agentes que compartilham conhecimentos, experiências e insights. Ao adotar uma cultura de cocriação, as empresas logísticas conseguem:
- Identificar oportunidades ocultas: colaboradores da linha de frente, por exemplo, podem ter insights valiosos sobre gargalos operacionais que não são visíveis para a alta gestão.
- Desenvolver soluções mais eficazes: ao envolver clientes no processo de desenvolvimento, é possível criar soluções que realmente atendam às suas necessidades, aumentando a satisfação e fidelização.
- Acelerar o tempo de resposta ao mercado: com múltiplas partes contribuindo simultaneamente, o ciclo de desenvolvimento de novas soluções se torna mais ágil.
Casos de sucesso na logística
Empresas que adotaram a cocriação como parte de sua cultura já colhem os frutos dessa abordagem. Um exemplo é a colaboração entre a tegUP e startups de logística, onde projetos de cocriação resultaram em inovações significativas no setor.
Outro caso é o da Volvo Service Market Logistics South America, que envolveu cerca de 500 stakeholders em seu processo de planejamento estratégico, utilizando metodologias como design thinking e Hoshin Kanri para alinhar objetivos e identificar oportunidades de melhoria.
Implementando a cocriação na sua empresa
Adotar uma cultura de cocriação requer mudanças estruturais e culturais. Aqui estão algumas estratégias para começar:
- Promova um ambiente aberto: incentive a troca de ideias entre diferentes departamentos e níveis hierárquicos.
- Estabeleça parcerias estratégicas: colabore com startups, universidades e outras empresas para trazer novas perspectivas e conhecimentos.
- Utilize metodologias participativas: ferramentas como design thinking e workshops colaborativos podem facilitar o processo de cocriação.
- Valorize as contribuições: reconheça e recompense as ideias e soluções propostas por colaboradores e parceiros.
O futuro da logística é cocriado
À medida que o setor logístico enfrenta desafios cada vez mais complexos, desde a digitalização até a sustentabilidade, a cocriação se torna uma ferramenta essencial para navegar nesse ambiente dinâmico. Ao abraçar essa cultura, as empresas não apenas inovam, mas também constroem relacionamentos mais fortes com seus stakeholders, criando um ecossistema mais resiliente e adaptável.
Postado em 06/06/2025
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O NOVO CONSUMIDOR
Por LARISSA BAROSSI
A revolução do social commerce via TikTok Shop e lives no Brasil, e os impactos na cadeia de abastecimento
Imagine uma plataforma onde entretenimento e compras acontecem ao mesmo tempo, onde um vídeo pode gerar um boom de vendas em horas. Esse é o cenário do social commerce, e o TikTok Shop, lançado no Brasil em abril de 2025, está pavimentando esse novo caminho. Com projeção de movimentar até R$ 39 bilhões até 2028, a ferramenta promete transformar o e‑commerce nacional, e gerar desafios e oportunidades logísticas de grande impacto.
TikTok Shop: o novo canal de vendas em alta velocidade
Com a popularização de lives, reviews e recomendações em vídeo, o TikTok conecta pequenas empresas diretamente com consumidores, e as compras acontecem ali mesmo, dentro do aplicativo. Segundo Gabriela Comazzetto, diretora do TikTok na América Latina, a rede “vai além do online”, e carrega o poder de impulsionar PMEs e mudar o comportamento do consumidor.
Um case já emblemático é o do hidratante Carmed Fini: após se tornar viral na plataforma, esgotou em apenas 15 dias, mostrando como uma única live ou vídeo bem posicionado pode gerar picos de demanda massivos.
Impactos diretos na logística e cadeia de abastecimento
📦 Picos inesperados de demanda
O ciclo viral pode gerar pedidos em volumes astronômicos em poucos dias. As empresas precisam de um sistema flexível, com estoque em múltiplos locais, para conseguir responder rápido sem faltar produto ou perder vendas.
🚚 Alta exigência por rapidez
O consumidor espera receber o pedido em até 48 horas após clicar em "comprar". Logística expressa, last mile eficiente e transparência em tracking são cruciais para atender esse novo patamar de expectativa.
🔄 Inventário ágil e descentralizado
Para evitar rupturas, distribuir estoques em centros regionais e até mesmo usar dark stores próximas aos consumidores vira uma estratégia essencial para suportar o ritmo acelerado inerente ao social commerce.
Inovações necessárias para acompanhar o ritmo TikTok
Forecast com IA em tempo real
Integrar dados de engajamento ao vivo para prever virais e ajustar estoques e rotas rapidamente.
Centros de distribuição flexíveis
Operar com hubs logísticos ágeis, focados em entregas rápida e micro-entregas locais.
Supply chain colaborativo
Fazer parcerias com 3PL e transportadoras, para escalar operações sem aumentar custos fixos.
Automação e rastreamento
Usar WMS, TMS e robôs para preparar pedidos em minutos, e permitir rastreamento em tempo real até a entrega final.
O futuro do comex moldado pelo social commerce
Como o TikTok Shop projeta movimentar R$ 39 bilhões até 2028, o impacto logístico será profundo . O comércio exterior também sentirá essa mudança: importações ágeis, fulfilment internacional e integração entre plataformas locais e globais se tornam estratégia competitiva.
Empresas que navegarem bem nessa nova onda, combinando marketing viral com logística ágil, estarão à frente.
Conclusão: logístico e social convergem
O TikTok está sendo muito mais que uma rede social; virou canal de venda e tendência de consumo. E para o setor logístico, isso representa:
- Gestão de pico de demanda em tempo real
- Novos modelos de distribuição e fulfilment
- Integração inteligente entre dados de marketing e operações
- Resiliência para escalar rapidamente com qualidade
Postado em 18/07/2025
Cargas curiosas
Por LARISSA BAROSSI
De estátuas monumentalizadas a tigres de estimação, os parâmetros de segurança e engenharia por trás das cargas mais inusitadas.
Imagine um cargueiro cruzando o Atlântico com um carro de Fórmula 1 embalado como joia rara. Ou uma equipe de engenheiros desmontando uma catedral pedra por pedra para transportá-la a outro continente. Parece cena de cinema, mas são missões logísticas reais, que envolvem precisão cirúrgica, normas internacionais e criatividade de sobra. Esse é o universo das cargas especiais: um segmento onde cada operação é única e exige um planejamento robusto, tanto técnico quanto regulatório.
Vamos explorar algumas das cargas mais inusitadas já transportadas pelo mundo, e como engenharia, tecnologia e logística se alinham para tornar o improvável possível.
Quando o inusitado exige engenharia de precisão
Cargas especiais não são apenas grandes, são, principalmente, diferentes. Isso significa que não há soluções prontas. Cada transporte exige análise de peso, fragilidade, equilíbrio, regulamentação e, muitas vezes, escolta especializada. Entre os exemplos que mais chamam atenção nos últimos anos estão:
- 🐯 Tigres vivos transportados para zoológicos e centros de preservação, com controle de temperatura, pressão e ventilação personalizada.
- 🗿 Estátuas com mais de 10 metros, como o Cristo de Czestochowa (Polônia), que cruzaram continentes em peças, exigindo amortecimento contra impactos e trato aduaneiro especial.
- 🚗 Carros de Fórmula 1 enviados para eventos ou lançamentos, transportados com suspensão bloqueada, caixas pressurizadas e rastreamento em tempo real.
- 🏰 Catedrais desmontadas e levadas tijolo por tijolo para outros países, como a igreja de All Hallows, que foi removida da Inglaterra e remontada nos EUA.
Essas operações demandam engenharia logística de altíssimo nível, incluindo cálculos estruturais, análise de risco e integração com equipes de segurança, fiscalização e transporte rodoviário, aéreo e marítimo.
E no Brasil? Cargas superdimensionadas exigem atenção redobrada
A legislação brasileira trata com bastante rigor o transporte de cargas fora do padrão, como pás de aerogeradores, túneis, helicópteros, turbinas e equipamentos industriais de grande porte. Para movimentá-las, é necessário solicitar Autorizações Especiais de Trânsito (AET), seguir rotas pré-aprovadas e, em muitos casos, operar com batedores e escolta armada.
Essas operações também envolvem paradas estratégicas, travessias de pontes reforçadas, limitação de tráfego urbano e, claro, cronogramas ajustados ao amanhecer ou madrugada para minimizar impacto nas vias.
Como a tecnologia facilita o impossível
As cargas curiosas só são possíveis graças à evolução tecnológica aplicada à logística. Confira algumas inovações que transformaram o setor:
- 📡 Rastreamento via satélite e sensores IoT, garantindo segurança e visibilidade em tempo real.
- 🛠️ Engenharia digital e simulações 3D, para planejar o melhor empilhamento, amarração e acomodação de cada item.
- 📊 Big Data para prever riscos, calcular rotas alternativas e prever pontos de gargalo ou atraso.
- 🧠 Inteligência Artificial usada na análise de estabilidade e balanceamento de cargas complexas.
O extraordinário como padrão logístico
No fim das contas, transportar o “impossível” exige mais do que força bruta: exige inteligência, tecnologia e planejamento milimétrico. Cargas especiais são um campo onde logística e engenharia se entrelaçam em níveis altíssimos, e cada missão, por mais excêntrica que pareça, é uma prova de que o setor está sempre pronto para superar limites.
Postado em 02/07/2025
EXPO OSAKA 2025
Por LARISSA BAROSSI
Já pensou em um mundo onde a logística é impulsionada por tecnologias sustentáveis, inteligência artificial avançada e mobilidade intermodal eficiente? Esse cenário futurista está mais próximo do que nunca, e a Expo Osaka 2025 é o palco onde essas inovações estão sendo apresentadas ao mundo. Com o tema "Projetando a Sociedade do Futuro para as Nossas Vidas", a exposição reúne mais de 160 países e organizações para mostrar como a tecnologia pode transformar diversos setores, incluindo a logística e o comércio exterior.
Mobilidade intermodal: o futuro do transporte de cargas
A Kawasaki Heavy Industries apresentou o sistema ALICE, uma cabine de passageiros adaptável a diferentes meios de transporte, como carros, aviões, navios e trens. Essa inovação promete revolucionar o transporte intermodal, permitindo uma transição mais suave e eficiente entre diferentes modais. Para a logística, isso significa uma cadeia de suprimentos mais integrada e flexível, reduzindo o tempo e os custos de transporte.
Infraestruturas inteligentes: eficiência e sustentabilidade
A empresa portuguesa Omniflow trouxe para a Expo suas luminárias inteligentes, conhecidas como Smart Poles. Essas estruturas combinam iluminação pública eficiente com sensores de qualidade do ar, displays informativos e capacidade de carregamento de veículos elétricos. Alimentadas por energia solar e eólica, as Smart Poles representam uma solução sustentável para cidades inteligentes e centros logísticos, promovendo uma gestão mais eficiente e ecológica dos recursos urbanos.
Realidade aumentada e gêmeos digitais: otimizando operações logísticas
A aplicação de gêmeos digitais e realidade aumentada está ganhando destaque na Expo Osaka 2025. Empresas estão demonstrando como essas tecnologias podem ser utilizadas para criar réplicas virtuais de armazéns, rotas e centros de distribuição, permitindo simulações avançadas e previsões precisas. Isso possibilita ajustes operacionais antes da implementação no mundo real, resultando em redução de custos e maior resiliência frente a imprevistos.
Sustentabilidade na cadeia de suprimentos: um compromisso global
A Expo também destaca a importância da sustentabilidade na logística. Iniciativas como o uso de veículos elétricos, combustíveis alternativos e otimização de rotas para reduzir as emissões de carbono estão sendo apresentadas como soluções viáveis e necessárias. Práticas de economia circular, como reutilização de embalagens e redução de resíduos, estão se consolidando como prioridades para empresas que desejam se manter competitivas e responsáveis ambientalmente.
A Expo Osaka 2025 está mostrando que o futuro da logística será moldado por tecnologias inovadoras, sustentabilidade e integração inteligente de sistemas. As inovações apresentadas têm o potencial de transformar a cadeia logística global, tornando-a mais eficiente, resiliente e alinhada com as demandas de um mundo em constante evolução.
Postado em 19/06/2025
COCRIAÇÃO
Por LARISSA BAROSSI
Imagine uma operação logística em que empresas, startups, colaboradores e até clientes colaboram ativamente na criação de soluções inovadoras. Em vez de processos isolados, há um ecossistema interconectado, onde ideias fluem livremente e a inovação é impulsionada por múltiplas perspectivas. Essa não é uma utopia distante; é a realidade emergente no setor logístico, moldada pela cultura da cocriação.
Cocriação: mais do que colaboração
A cocriação vai além da simples colaboração. Se trata de envolver diversas partes interessadas, desde funcionários internos até parceiros externos e clientes, no processo de desenvolvimento de produtos, serviços e soluções. Essa abordagem permite que diferentes pontos de vista se encontrem, resultando em soluções mais robustas e alinhadas às necessidades reais do mercado.
No contexto logístico, a cocriação pode ocorrer de várias formas: desenvolvimento conjunto de tecnologias com startups, workshops com clientes para entender suas dores, ou até mesmo programas internos que incentivem os colaboradores a propor melhorias nos processos.
Inovação impulsionada por múltiplas perspectivas
A inovação na logística não acontece em um vácuo. Ela é impulsionada pela interação de diferentes agentes que compartilham conhecimentos, experiências e insights. Ao adotar uma cultura de cocriação, as empresas logísticas conseguem:
- Identificar oportunidades ocultas: colaboradores da linha de frente, por exemplo, podem ter insights valiosos sobre gargalos operacionais que não são visíveis para a alta gestão.
- Desenvolver soluções mais eficazes: ao envolver clientes no processo de desenvolvimento, é possível criar soluções que realmente atendam às suas necessidades, aumentando a satisfação e fidelização.
- Acelerar o tempo de resposta ao mercado: com múltiplas partes contribuindo simultaneamente, o ciclo de desenvolvimento de novas soluções se torna mais ágil.
Casos de sucesso na logística
Empresas que adotaram a cocriação como parte de sua cultura já colhem os frutos dessa abordagem. Um exemplo é a colaboração entre a tegUP e startups de logística, onde projetos de cocriação resultaram em inovações significativas no setor.
Outro caso é o da Volvo Service Market Logistics South America, que envolveu cerca de 500 stakeholders em seu processo de planejamento estratégico, utilizando metodologias como design thinking e Hoshin Kanri para alinhar objetivos e identificar oportunidades de melhoria.
Implementando a cocriação na sua empresa
Adotar uma cultura de cocriação requer mudanças estruturais e culturais. Aqui estão algumas estratégias para começar:
- Promova um ambiente aberto: incentive a troca de ideias entre diferentes departamentos e níveis hierárquicos.
- Estabeleça parcerias estratégicas: colabore com startups, universidades e outras empresas para trazer novas perspectivas e conhecimentos.
- Utilize metodologias participativas: ferramentas como design thinking e workshops colaborativos podem facilitar o processo de cocriação.
- Valorize as contribuições: reconheça e recompense as ideias e soluções propostas por colaboradores e parceiros.
O futuro da logística é cocriado
À medida que o setor logístico enfrenta desafios cada vez mais complexos, desde a digitalização até a sustentabilidade, a cocriação se torna uma ferramenta essencial para navegar nesse ambiente dinâmico. Ao abraçar essa cultura, as empresas não apenas inovam, mas também constroem relacionamentos mais fortes com seus stakeholders, criando um ecossistema mais resiliente e adaptável.
Postado em 06/06/2025
Acordo de Cessar-Fogo
Por Caique Moraes
O conflito entre a Rússia e a Ucrânia continua a ser uma das maiores crises geopolíticas do nosso tempo, afetando milhões de vidas. Recentemente, um novo capítulo se abriu com um acordo de cessar-fogo entre os Estados Unidos e a Ucrânia. Mas o que realmente significa esse acordo e como ele pode afetar o futuro do conflito? Vamos explorar os principais pontos dessa negociação.
O que é o cessar-fogo entre EUA e Ucrânia?
No último mês, a Ucrânia anunciou que aceitou uma proposta de cessar-fogo de 30 dias, oferecida pelos Estados Unidos. Essa trégua tem como objetivo suspender os combates entre as forças ucranianas e russas, criando uma janela para negociações de paz mais profundas.
Além disso, esse cessar-fogo é uma parte de um esforço mais amplo para tentar aliviar a tensão entre os dois países e encontrar uma saída pacífica para o conflito. Em troca do cessar-fogo, os Estados Unidos concordaram em retomar o envio de apoio militar e de inteligência à Ucrânia, suspensos por um curto período.
O que está por trás desse acordo?
Esse cessar-fogo é parte de uma tentativa mais ampla de estabilizar a situação na região. Com mais de dois anos de conflitos violentos, o acordo surge em um momento crítico para a Ucrânia, que busca não apenas proteger seu território, mas também garantir o apoio internacional contínuo, principalmente de grandes potências como os Estados Unidos.
Outro ponto importante é o acordo econômico que acompanha o cessar-fogo: a exploração conjunta de recursos minerais na Ucrânia. A Ucrânia é rica em recursos naturais, e essa parceria com os EUA visa não apenas ajudar a economia ucraniana, mas também criar um vínculo mais estreito entre os dois países.
A reação da Rússia
Embora os Estados Unidos e a Ucrânia tenham avançado nas negociações, a Rússia ainda está avaliando a proposta com cautela. O Kremlin indicou que, embora esteja aberto à ideia de uma trégua, existem condições que precisam ser atendidas antes de aceitar formalmente o acordo.
Uma das principais exigências da Rússia é que o cessar-fogo não seja apenas uma pausa temporária nos combates, mas um passo em direção à resolução dos problemas subjacentes do conflito. Isso inclui, por exemplo, a questão do desarme da Ucrânia e o controle sobre regiões disputadas.
A Rússia também descartou qualquer ideia de que tropas de paz europeias possam ser enviadas para a Ucrânia, afirmando que isso não é uma opção viável. Esses pontos de desacordo ainda são grandes obstáculos para a implementação do cessar-fogo.
O que vem a seguir?
A grande questão agora é se esse acordo pode realmente abrir portas para um fim definitivo do conflito. O cessar-fogo, por si só, não resolve as causas profundas do conflito, como disputas territoriais e políticas entre a Ucrânia e a Rússia. No entanto, ele cria um espaço para que diplomatas de ambos os lados possam sentar-se à mesa e tentar encontrar uma solução pacífica.
Se a Rússia aceitar o cessar-fogo e começar a discutir os termos da paz, poderemos estar diante de uma oportunidade histórica para colocar um fim a uma guerra devastadora. Mas isso exigirá a boa vontade de ambas as partes, o que não está garantido.
Como isso pode impactar o mundo?
O fim desse conflito não teria apenas um impacto direto sobre a Ucrânia e a Rússia, mas também sobre o equilíbrio global. A tensão entre as grandes potências está em alta, e qualquer avanço rumo à paz pode trazer uma onda de alívio, tanto para os países da Europa quanto para outras nações que têm sofrido os efeitos indiretos do conflito, como aumento de preços e insegurança econômica.
Por outro lado, a instabilidade política na região pode continuar a afetar o comércio global, a segurança e a geopolítica por muitos anos. As negociações de paz, por mais que sejam um passo positivo, não são uma solução mágica.
Conclusão: O futuro está incerto
Embora o cessar-fogo entre os EUA e a Ucrânia seja um desenvolvimento importante, ainda estamos longe de uma resolução completa para o conflito. Os próximos meses serão cruciais para determinar se essa trégua temporária pode evoluir para um acordo de paz duradouro ou se o conflito continuará com novos ciclos de violência.
O que está claro é que o mundo observa atentamente, esperando que a diplomacia prevaleça. Para a Ucrânia, a paz significa a possibilidade de reconstruir e seguir em frente. Para a Rússia, pode ser a chance de redefinir suas relações com o Ocidente. No entanto, para ambos os países, a guerra deixou marcas profundas que podem levar muito tempo para cicatrizar.
Postado em 12/03/2025
Superinteligência Artificial
Por Caique Moraes
Imagine um cenário: você acorda em um futuro não tão distante, e as máquinas que você tanto confiou se tornaram mais inteligentes do que qualquer ser humano. Elas são capazes de pensar por conta própria, tomar decisões e, o mais aterrador, agir de maneira que você não pode controlar. Parece ficção científica, certo? Mas e se eu te dissesse que estamos mais perto disso do que imaginamos? Que as superinteligências (máquinas que vão além da nossa capacidade intelectual) podem ser o maior risco que a humanidade já enfrentou?
A revolução das máquinas: O que é uma superinteligência?
Hoje, a inteligência artificial já está invadindo vários setores: de médicos que diagnosticam doenças, a carros que dirigem sozinhos e até assistentes pessoais que entendem quase tudo o que falamos. Mas tudo isso ainda está longe do que chamamos de superinteligência. Uma superinteligência não seria só uma IA que responde perguntas ou realiza tarefas simples. Ela seria uma máquina capaz de superar os seres humanos em tudo: resolver problemas, criar, aprender, tomar decisões, até mesmo manipular outras tecnologias ao seu favor.
Agora, imagine o poder que uma IA com esse nível de inteligência teria. Ela não precisaria mais de nós para aprender ou se aprimorar. Ela se tornaria autossuficiente. E, pior ainda, se seus objetivos não estivessem alinhados com os nossos, o que poderia acontecer?
O grande perigo: Quando as máquinas não nos compreendem
Aqui está o ponto crítico. E se, por algum erro de programação ou uma simples diferença de objetivos, a IA decidisse que o melhor para o planeta seria, por exemplo, eliminar todas as florestas para criar mais espaço para fábricas de papel? Ou ainda, e se, ao tentar resolver um problema global, ela decidisse que a humanidade não era mais necessária para alcançar a solução? É aqui que entra o risco existencial.
É fácil imaginar isso em filmes, mas o fato é que, com o poder da IA se expandindo a passos largos, estamos nos aproximando de um momento em que uma superinteligência poderia fazer escolhas que estão além do que somos capazes de controlar. Isso não seria um ataque proposital, mas uma falha na forma como as máquinas e seus objetivos são definidos.
Faltam controles, E o tempo está passando
Hoje, muitas das IAs que usamos já têm um impacto imenso no nosso cotidiano. Mas não são superinteligências, elas ainda estão longe disso. No entanto, o caminho para elas está sendo pavimentado, e é por isso que é crucial entender o que está em jogo. A tecnologia evolui em um ritmo tão rápido que, muitas vezes, não conseguimos ver a linha tênue entre um sistema controlado e uma IA que pode sair do controle.
E aqui entra uma pergunta fundamental: estamos realmente prontos para lidar com as consequências disso? Estamos criando, sem querer, algo que pode superar nossa capacidade de compreensão e controle?
Como prevenir o colapso? O que podemos fazer agora?
O primeiro passo é algo que muitos cientistas e filósofos já apontaram: alinhamento de objetivos. Em outras palavras, precisamos garantir que as IAs que criamos estejam alinhadas com os nossos valores, com os interesses da humanidade. Isso significa desenvolver uma ética para as máquinas. Um código que defina claramente o que é aceitável ou não para uma IA.
Mas, além disso, temos que pensar em maneiras de supervisionar essas tecnologias, talvez criando uma rede de fiscalização global. Sabemos como regular a energia nuclear ou as armas, por que não regular as IAs que podem literalmente transformar o futuro da Terra? Isso envolve tratados internacionais, investindo em pesquisas para garantir que não desenvolvamos tecnologias sem controle adequado.
Outro ponto importante: desacelerar. Parece radical? Talvez. Mas será que, antes de correr para criar supermáquinas, não deveríamos dar um passo atrás e pensar em todos os riscos? Um pequeno erro de programação pode resultar em uma catástrofe, e uma IA com poder suficiente pode ir muito além do que podemos imaginar.
E se nada disso funcionar? Bem, aí entra a ideia de criar "botões de desligamento" — formas de interromper as ações de uma superinteligência antes que ela se torne uma ameaça. Criar sistemas de contingência, como fazemos com grandes usinas ou até mesmo com os sistemas de segurança de nossos próprios dados, pode ser a única forma de manter algum controle sobre o que estamos criando.
O futuro está em nossas mãos , mas o que vamos fazer com isso?
Esse futuro onde as superinteligências dominam a nossa realidade não está tão distante assim. Pode ser que, em poucas décadas, o que hoje parece ficção se torne uma possibilidade concreta. O que precisamos entender é que não podemos apenas sentar e esperar. A construção de uma IA superinteligente traz consigo uma responsabilidade imensa. O que decidirmos agora, em como direcionar o desenvolvimento da IA, pode definir o futuro de toda a humanidade.
Será que estamos prontos para esse tipo de poder? Ou vamos nos deixar levar pela ansiedade de criar algo que pode ultrapassar os limites do que é seguro? O que você acha? Estamos prontos para lidar com o que está por vir, ou corremos o risco de criar uma catástrofe irreversível?
Postado em 25/02/2025
Por Amanda Lima
Você já parou para pensar como uma ideia simples pode mudar o mundo? No dia 4 de fevereiro de 2004, em um dormitório de Harvard, Mark Zuckerberg e seus colegas lançaram o TheFacebook.com, um site destinado inicialmente a conectar estudantes da universidade. Hoje, essa plataforma é o Facebook, uma gigante que não só revolucionou as redes sociais, mas também a maneira como nos comunicamos e consumimos conteúdo.
O início de tudo
A história do Facebook começou com um projeto ambicioso de um jovem estudante de computação. Antes de criar o Facebook, Zuckerberg já havia trabalhado em projetos como o Facemash, um site polêmico que comparava fotos de estudantes de Harvard. Apesar de causar problemas, o Facemash deu a ele a ideia de criar algo maior: uma plataforma que conectasse as pessoas de maneira mais significativa.
Junto com seus colegas Eduardo Saverin, Dustin Moskovitz e Chris Hughes, Zuckerberg lançou o TheFacebook. O site era inicialmente exclusivo para Harvard, mas o sucesso foi tão grande que, em poucos meses, ele se expandiu para outras universidades nos Estados Unidos, como Yale e Stanford.
Do dormitório à dominação mundial
Com o crescimento rápido, o time percebeu que o Facebook tinha potencial para muito mais. Em 2005, o “The” foi removido do nome, e a rede passou a se chamar apenas Facebook. No mesmo ano, a empresa recebeu seu primeiro investimento significativo de US$12,7 milhões do fundo de capital Accel Partners.
Essa injeção de recursos permitiu que a plataforma expandisse ainda mais, abrindo suas portas para escolas secundárias e, em 2006, para qualquer pessoa com mais de 13 anos. Foi nessa época que o mundo começou a se conectar de forma global.
Facebook: a máquina de transformação
Em pouco mais de uma década, o Facebook mudou radicalmente. Ele não é mais apenas um lugar para postar fotos e atualizações de status. A plataforma se tornou:
Uma ferramenta de negócios: Milhões de empresas utilizam o Facebook para promover seus produtos.
- Um espaço para ativismo social: Movimentos globais nasceram e ganharam força através da rede.
Um veículo de informação: Notícias, memes e tendências se espalham em segundos por meio de compartilhamentos.
Números impressionantes
Mais de 2,9 bilhões de usuários ativos mensais em 2023.
- Disponível em mais de 100 idiomas, conectando pessoas em todos os cantos do mundo.
Propriedades como Instagram, WhatsApp e Messenger, consolidando o domínio da Meta, a empresa-mãe do Facebook.
Controvérsias e futuro
Apesar do sucesso, o Facebook enfrentou seu quinhão de controvérsias, desde escândalos de privacidade, como o caso Cambridge Analytica, até acusações de disseminação de desinformação. Ainda assim, a empresa segue se reinventando, investindo no metaverso e em novas formas de conectar pessoas.
Postado em 04/02/2025
Em 2025 já vão existir carros voadores...
Por Caique Moraes
Carros Voadores: Será Que Já Podemos Cancelar a Gasolina ou Ainda Não?
Desde que Marty McFly nos fez sonhar com 2015 em "De Volta para o Futuro", os carros voadores se tornaram o maior clichê do futuro. A promessa de escapar do trânsito ao simplesmente subir aos céus parecia o sonho perfeito. Agora que estamos em 2025, precisamos perguntar: onde estão eles? E por que ainda estamos esperando no engarrafamento com o carro no neutro?
O Estado Atual: Mais Drone do que desfamigerado obstáculo da regulação. Isso significa que, por enquanto, eles estão mais para brinquedos caros do que soluções de mobilidade em massa.
Por Que Ainda Não Estamos Voando?
A questão não é apenas a tecnologia, mas também infraestrutura e regulamentação. Aqui estão algumas barreiras que mantêm os carros voadores longe do nosso cotidiano:
- Infraestrutura Aérea: Já imaginou como seria organizar um "céu" lotado? Sem semáforos ou placas de "pare", seria uma receita para o caos.
- Custo: Esses veículos são caros de produzir e manter. Mesmo que fossem disponibilizados ao público, seriam acessíveis apenas para poucos.
- Baterias: A tecnologia de baterias precisa melhorar significativamente para garantir voos mais longos e segurança durante operações.
- Regulamentação: Governos ao redor do mundo ainda estão tentando entender como regulamentar esse tipo de transporte, garantindo que ele não seja perigoso para quem está no ar — e, claro, para quem está no chão.
Quando Realmente Poderemos Voar?
Sejamos realistas: os carros voadores para uso cotidiano ainda estão a décadas de distância. Embora avanços estejam sendo feitos, como voos experimentais em cidades como Dubai e Cingapura, a transição para um uso massivo requer tempo, investimentos e soluções inovadoras para os problemas citados.
Mas nem tudo é pessimismo. À medida que os eVTOLs evoluem, é provável que começarão a ser usados em nichos específicos, como transporte entre aeroportos ou viagens de curta distância em cidades congestionadas. Isso já seria um passo significativo em direção ao nosso sonho de Jetsons.
O Veredito Final: Esperando com Paciencia (E Uma Pitada de Ironia)
A verdade é que, enquanto sonhamos com carros voadores, talvez devêssemos investir mais em soluções realistas, como transporte público eficiente ou bicicletas elétricas. Quem sabe, até lá, possamos pelo menos resolver os buracos nas ruas antes de sair flutuando por cima deles.
Por enquanto, o conselho é simples: aperte o cinto, fique no chão e aproveite a vista da janela — mesmo que ela seja de um engarrafamento. Afinal, o futuro pode demorar, mas o sarcasmo é instantâneo.
Postado em 15/01/2025